Discriminação, violência político-partidária e distribuição desigual do fundo partidário são alguns dos problemas relatados
A Bancada Feminina da Assembleia Legislativa do Paraná está discutindo mecanismos para aumentar a representatividade feminina na política. Uma reunião realizada nesta segunda-feira (14) na Assembleia Legislativa do Paraná debateu a ampliação da participação de mulheres nas próximas eleições. O encontro entre a Bancada Feminina do Legislativo, representantes do Poder Judiciário e da sociedade civil organizada discutiu os principais problemas enfrentados pelas mulheres, como discriminação, violência político-partidária e distribuição desigual do fundo partidário.
Entre as medidas discutidas para garantir uma disputa igualitária, está a criação de uma cartilha sobre os direitos das candidatas e eventos para levar a discussão para o interior do estado.
A reunião contou com a participação da presidente da Comissão das Mulheres da Política e dos Espaços de Decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), desembargadora Luciani Tesseroli Maronezi e da desembargadora do TJPR Astrid Maranhão.
“Fizemos esta cartilha no TRE e levamos para as mulheres, para os partidos políticos e outros segmentos da sociedade. Estamos incentivando as mulheres a conhecer de seus direitos. Se não souberem disso, elas nem participam. As mulheres têm de saber que têm direito a se candidatar igualmente como os homens, que têm dinheiro destinado a elas no fundo de participação e no fundo partidário, além de espaço jornalístico na televisão, no rádio. Isso foi uma mudança muito relevante”, afirmou a desembargadora do TRE.
